1. |
O Elefante
02:17
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Forjando falsas qualidades.
Perfeita simétrica e esticada a grande lona, majestoso ele entra, mostrando toda a sua força e elegância. Dominado, domesticado.
Forjando falsas qualidades.
Acorrentado, traumatizado, violentado. Facilmente romperia as grades, mas não o faz, é incapaz.
Forjando falsas qualidades.
O poder, o controle, a submissão, por condutas de consumo, “o efeito elefante”. Incapazes de pensar, muitos entram no circo, se tornado a atração, pelo
poder, por controle, por riquezas, por adorações.
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2. |
Falsa Esperança
03:03
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Fragmentando um fragmento, cultura já surrada, esforço de sol a sol.
Um dia de paz.
Como é bom assistir a velha caixa.
Tantas cores, tantos sons, tantos choques.
Que preenche o vazio e entretém.
Aqueles que opinião não tem.
Falsa Liberdade. Somente a dor vazia.
O sorriso plástico que você tem é fabricado pelo que te entretém.
Entre o certo e o errado, o ético ou não.
Somos realmente livres?
Olhe com atenção.
Sempre o certo e o errado.
Você é ético ou não?
Realmente você é livre?
Pare e preste atenção.
Falsa Liberdade. Somente a dor vazia.
Não! Não sou somente mais um.
Tenho o poder de definir.
Siga as suas vontades.
Escravidão cultural.
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3. |
Quarto 003
03:04
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Artes abstratas de sua consciência.
Pilhas de medicamentos para o seu controle.
Pouco espaço, sem pessoas, te monitoram, observam.
Há algo familiar nestas condutas, por vezes foram suas, te deram prazer.
O fio da lâmina, cheiro forte dos corpos, o pavor da respiração.
A porta se abre, o frio invade a sala, você perdendo o controle, sem ação.
Pouco espaço, sem pessoas, te monitoram, observam.
Este sorriso amigável esconde a maldade em sua mente, em sua mente.
O fio da lâmina, cheiro forte dos corpos, o pavor da respiração.
E a dor te faz sentir superior.
As suas mãos cheiram a sangue.
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4. |
(Des)Razão
02:38
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Apaziguando o terror com a razão. Insuportavelmente ameaçado.
A racionalidade tentando fugir do medo da morte.
Desejos de dominar o natural. Um estado de auto repreensão, negando o inevitável: o pavor da perda.
E gritas: “livrai os homens de todo medo”.
Corresponder ou não aos papeis determinados pela sociedade, medo dos indícios da alienação mental, da loucura moral.
E gritas: “livrai os homens de todo medo”.
Autodomínio, autonegação.
Desatinos, bem como loucura.
Razão, alienação.
O descontrole, alucinações, perseguições.
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5. |
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Hoje é o dia de sua ultima refeição!
O que desejas comer?
Vou cortar em pedaços.
Sua vida, dignidade e sonhos,
Como farão com você e amanhã terás:
O gosto
De terra
Em sua boca
Estás andando a caminho da morte.
O ferver deforma suas ideias.
Agora a última coisa que te resta é o prato quente que vou servir.
Coma e morra
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6. |
Inventado (Bonus Track)
01:36
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Esboços de uma vida
Tiradas de sua própria
Tentando harmonizar
Sua alma caótica
Se escondendo para não mudar
O que deve ser mudado
Realmente transformado
Tentativas frustradas
Perdido em ideias pré-estabelecidas agindo como se fossem suas.
Medíocre o homem vazio, supérfluo em sua glória.
Assim todo peso é mais pesado para você.
Esboços de uma vida
Tiradas de sua própria
Tentando harmonizar
Sua alma caótica
Incentivos
Eloquentes
De pessoas
Moldadas
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